Quem acompanha o desempenho da economia do país percebe a importância do poder de consumo das famílias nos índices econômicos. Por isso, é comum os governos criarem políticas e regras de incentivo, como a redução de juros e ações voltadas para recuperação de crédito. É neste ambiente que as SCFI (sociedades de crédito, financiamento e investimento) atuam. Parte dos consumidores usam este modelo para comprar produtos e serviços duráveis, como geladeira, televisão, carro, etc. Algumas delas estão atreladas a bancos, outras são criadas por empresas do comércio ou da indústria para ser o braço financeiro de suas operações, como é caso de lojas, supermercados e outros aglomerados. Assim como outras instituições deste setor, elas também estão sujeitas às normas do Banco Central.
Regulamentações de PLD-FT para financeiras
Em abril, o presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou o Projeto de Lei Complementar nº 54, que trata da adesão automática dos dados de consumidores e empresas ao cadastro positivo. Ele já existia desde 2011, mas a participação dos clientes era voluntária. Espera-se que o mecanismo contribua para a redução da inadimplência e taxas de juros. A mudança possibilita que as empresas especializadas em crédito compartilhem os dados com as instituições financeiras. E elas poderão utilizá-los na hora de avaliar o tipo de crédito e quais taxas de juros serão cobradas de acordo com o perfil de cada consumidor. Tal medida deve beneficiar as empresas quanto a prevenção de riscos operacionais.
A Circular 3.461/09, define regras e procedimentos a serem adotados na prevenção dos crimes previstos na Lei nº 9.613/98. Desde então, as financeiras devem adotar um programa de integridade seguindo as boas práticas de PLD-FT. O programa deverá servir como base para ações de monitoramento acerca da capacidade financeira, atividade econômica, compatibilidade das movimentações e transações. E em casos suspeitos, o Coaf deverá ser comunicado. |
3 ferramentas que vão ajudar você e a sua equipe
O profissional de PLD-FT precisa estar preparado para lidar com grandes volumes de informações. Além de ficar atento às exigências da lei quanto à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, ele também precisa avaliar outras questões como, crimes socioambientais, corrupção e outras atividades ilícitas que podem estar associadas aos relacionamentos comerciais da empresa.
Pensando nisso, a AML desenvolveu soluções que tornarão os processos de análises mais rápidos e mais seguros.
1 – Risk Money Due Diligence
O maior banco de dados reputacional da América Latina para consultas de perfis. Seu uso garante mais 99% de assertividade na consulta de CPF e CNPJ, ampla cobertura e informações precisas e atualizadas. Tudo isso em conformidade com a Metodologia de Abordagem Baseada no Risco (ABR), recomendação número do 1 do Gafi.
2 – Risk Money Monitor
Plataforma de monitoramento de cadastros e transações financeiras para a detecção de situações atípicas, suspeitas de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo. Ele reúne em um único alerta todas as informações necessárias para que você tenha uma visão ampla sobre o cenário a ser analisado. Além de oferecer o score de risco do cliente, ele aponta situações anteriores, conjunto de regras de atividades suspeitas e facilita as comunicações ao Coaf.
3 – Risk Money Integridade
Plataforma on-line para a realização de processos de due diligence de fornecedores e prestadores de serviços. Ela possui informações reputacionais e contábeis, cujo intuito é mitigar riscos financeiros e operacionais em futuras transações comerciais, bem como a contratação de fornecedores. É uma ferramenta indispensável no cumprimento da Lei nº 12.846/13, mais conhecida como Lei Anticorrupção ou Lei da “Empresa Limpa”, que dentre outras medidas prevê a criação de um programa de integridade, o qual traz a obrigatoriedade da política de contratação de fornecedores.