Na semana passada, o Banco Central publicou a Circular 3.839/17, que modifica as regras para saques de dinheiro em espécie no Brasil. No prazo de 180 dias, os bancos deverão solicitar de seus clientes uma comunicação prévia, com três dias de antecedência, para realização de saques em espécie no valor igual ou superior a R$50 mil. De acordo com a regulamentação vigente, essa comunicação ocorre com apenas um dia de antecedência, para saques no valor igual ou superior a R$100 mil.
Segundo o Bacen, a respeito da circular, os ajustes decorrem de discussões realizadas no âmbito da “Ação 13/2016” da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro. A ENCCLA é a principal rede de discussões para a formulação de políticas públicas voltadas ao combate aos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O voto em questão busca aperfeiçoar procedimentos e controles relativos a operações envolvendo recursos em espécie.
“Em 180 dias, quando as novas regras da Circular 3.839/17 entram em vigor, os bancos deverão requerer de seus clientes comunicação prévia, com 3 dias de antecedência, para realizar saques em espécie de valor igual ou superior a R$50 mil. Atualmente, essa comunicação ocorre com 1 dia de antecedência para saques de valor igual ou superior a R$100 mil”, informou o Banco Central.
As instituições vão precisar se adaptar
As instituições financeiras serão obrigadas a informar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) as comunicações prévias aos saques e as transações em espécie em valor igual ou superior a R$50 mil.
O impacto nas instituições financeiras vai além da simples redução do limite de R$100 mil para R$50 mil na comunicação prévia, comunicação automática, registros e controles. A alteração obrigará as instituições a ajustarem os triggers de suas regras de monitoramento de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo, projetar a necessidade futura de headcount (quantidade de pessoas que integram a empresa) e mapearem as possíveis melhorias de processos para elevar a eficiência operacional visando o aumento de receita e redução de custos como, por exemplo, novas contratações.
Neste cenário, o chamado hyper growth (crescimento exponencial de estruturas) sede espaço à Eficiência Operacional e se torna sinônimo de sobrevivência, passando a ser o principal foco dos investimentos das instituições financeiras, tanto para aumentar suas receitas, quanto para reduzir custos e despesas.
Tecnologia como eficiência operacional
O surgimento das novas tecnologias criou um novo espaço para gerar negócios e, frequentemente, as instituições estão investindo em projetos de ganhos de eficiência. A evolução da tecnologia e das comunicações vêm transformando profundamente as economias e, de forma diferenciada, os sistemas financeiros, já que otimizou a integração de informações vitais na estratégia operacional.
Entre as soluções focadas em Eficiência Operacional da AML Consulting, está o Risk Money Database para facilitar o Due Diligence e reduzir consideravelmente a burocracia aplicada, até então, neste processo.
Com mais de 700 mil perfis cadastrados, o Risk Money Database é o maior e mais estruturado banco de dados reputacional do país, oferecendo informações objetivas e filtradas sobre pessoas e organizações envolvidas em atividades ilícitas e/ou crimes antecedentes à lavagem de dinheiro, Pessoas Politicamente Expostas e pessoas envolvidas com terrorismo e seu financiamento.
Utilizando uma tecnologia avançada, a AML Consulting possui uma equipe com dezenas de profissionais especializados que fazem a triagem de dados em mais de 20 mil fontes de informações em todo o território nacional, possibilitando a automação dos processos de validação, monitoramento de cadastro e redução de tempo com pesquisas externas para focar no mais importante: na análise e aprovação final.