A Avaliação Interna de Risco é um dos procedimentos de prevenção à lavagem de dinheiro exigidos pelos principais órgãos reguladores. Prevista na Circular 3.978/20, do BACEN, na Resolução 50, da CVM e na Circular 612/20, da Susep, é uma exigência normativa que tem como objetivo identificar e mensurar o risco de utilização dos produtos e serviços da organização na prática da lavagem de dinheiro e do financiamento ao terrorismo. A partir da Avaliação Interna de Risco, é possível desenhar um plano de ação para a mitigação dos riscos encontrados.
Avaliação Interna de Risco: como é realizada na prática?
Para a realização da Avaliação Interna de Risco, é necessário seguir as instruções normativas, que exigem as seguintes classificações de risco:
- Classificar todos os produtos e serviços da organização em níveis de risco, abrangendo os canais de distribuição e a utilização de novas tecnologias;
- Classificar as operações e transações em níveis de risco, também abrangendo os canais de distribuição e a utilização de novas tecnologias;
- Classificar os clientes em níveis de risco;
- Classificar os funcionários, parceiros e prestadores de serviço terceirizados, bem como suas atividades em níveis de risco.
Ou seja, todas as atividades e pessoas do relacionamento da organização devem ser classificadas em níveis de risco, o que permitirá o desenvolvimento de estratégias para lidar com esses riscos.
A avaliação dos riscos deve considerar a probabilidade e o impacto de sua ocorrência. Além disso, devem ser observadas as listas restritivas nacionais e internacionais de pessoas e de países, bem como as melhores práticas nacionais e internacionais de PLD-FTP.
Todo o procedimento deve ser documentado e revisado periodicamente.
Essas são as informações imprescindíveis para uma adequada Avaliação Interna de Risco, de acordo com as normas editadas pelo BACEN, CVM e Susep. Porém, é evidente que cada uma das normas tem suas particularidades e seu nível específico de detalhamento, então, é importante efetuar uma leitura bem atenta.
É recomendável, ainda, que a avaliação de cada um desses grupos de risco seja feita de forma detalhada, integrada aos sistemas e ferramentas utilizados pela instituição. Também pode ser útil uma visão gráfica, para uma melhor análise do diagnóstico de riscos da organização.
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