Instrumento essencial para empresas e instituições que atuam na prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, a avaliação interna de risco ainda levanta dúvidas sobre sua aplicação, alcance e vantagens. Mas antes de detalhar seu funcionamento, é importante entender exatamente o que ela representa.
“A Avaliação Interna de Risco é um estudo técnico que tem por objetivo identificar e analisar os possíveis riscos presentes no ambiente das empresas. E é de suma importância conhecer esses riscos para criar controles necessários de prevenção, principalmente quando falamos de instituições financeiras que atuam contra os crimes de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo”, contextualiza Luis Ramiro, diretor especialista da AML Risco Reputacional.
Seja por obrigações legais, como acontece com instituições do sistema financeiro e de outros setores enquadrados na Lei 9.613/98, ou por empresas interessadas em conhecer a fundo suas vulnerabilidades, a avaliação interna de risco sempre começa com um levantamento minucioso, técnico e profundo cujo foco é identificar e avaliar alguns pontos importantes e não exaustivos relacionados aos produtos e serviços da instituição e canais de comercialização.
“Esse levantamento deve verificar como estão estruturados esses produtos, os controles existentes para identificar situações suspeitas, indicadores e acompanhamento para sinalizar a utilização na lavagem de dinheiro. Deve qualificar também os tipos de serviços prestados aos seus clientes, com o mesmo objetivo de prevenir e mitigar. Sobre os canais de comercialização, é importante avaliar se há mecanismos de controle, regras e relatórios suficientes e eficazes para a identificar os riscos envolvidos”, avalia Ramiro.
Depois de executado o levantamento prévio, é preciso avaliar os riscos aos quais a empresa está exposta em relação às regulamentações, como também seu apetite diante deles, submetendo o resultado dessa avaliação aos órgãos competentes da instituição para conhecimento e tomada de decisão. A partir desta definição é desenvolvido um plano de ação com as medidas necessárias para correção.
Não existe uma área específica onde o processo deva ocorrer, mas é indicado que sejam escolhidos departamentos técnicos, como de compliance, riscos operacionais ou auditoria interna ou externa. E para tornar a avaliação interna de risco mais eficaz e transparente, é indicado contratar uma empresa terceira para sua execução.
“A principal vantagem nesse caso é contar com uma equipe sem vícios dos fluxos, responsáveis pelo processo e modelo de funcionamento daquela instituição que está desenvolvendo a avaliação. E o mais importante: que seja escolhida uma empresa com know how e profissionais com experiência e conhecimento necessários para a realização deste levantamento e a emissão de um relatório preciso”, aconselha o diretor especialista da AML.
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